10 dicas para lidar com a saudade de quem já se foi


Quando perdemos uma pessoa que amamos muito e sabemos que ela não vai voltar dói muito, seja um parente que faleceu, uma amiga que ficou doente, ou o amor da sua vida que teve um acidente. A dor é insuportável, fica um vazio no peito, e o fato é que você vai ter que aprender a lidar com a ausência dessa pessoa tão especial de agora em diante. Espero que as dicas a seguir  ajudem a lidar melhor com a saudade.
1. Tente Esquecer
Quando eu falo para você tentar esquecer, não estou dizendo para apagar da memória. Com certeza você viveu muitos momentos maravilhosos com essa pessoa e não quer e nem deve esquecer nada. Mas quando a dor é recente e insuportável, é preciso dar um tempo nas lembranças. Tente evitar de pensar nele(a) o dia inteiro, de ir a locais que vocês costumavam ir juntos. Tente focar em alguma coisa que te faça bem e deixe o sofrimento um pouco de lado. Preencha o seu tempo livre com atividades que você ama fazer. Se dê o direito de sentir prazer apesar da dor de luto. Curta os bons momentos, e não se atormente por tentar voltar a se sentir feliz, isso não desmerece o seu amor pela pessoa.
2. Entre para uma causa
Perder uma pessoa de forma trágica ou dolorosa é ainda mais difícil. Se a sua mãe morreu de câncer de mama, que tal ajudar na prevenção contra essa doença? A informação nem sempre é disseminada como devia, e você pode fazer a diferença evitando que muitas outras pessoas percam a mãe. Lutar contra o mal que causou tanta dor na sua família, no mínimo vai ser gratificante.
3. Honre a pessoa
Se você amava tanto a pessoa que se foi, provavelmente foi porque além de amor, ela também passou muitas coisas boas para você. Tente honrar os valores e crenças que vocês compartilhavam de agora em diante nas suas atitudes do dia a dia. Quando falar dela, tente usar apenas palavras doces, e esqueça antigos desentendimentos. O que importa agora é só o que esse alguém fez e deixou de bom.
4. Se Perdoe
Quanto mais convivemos com uma pessoa, maior é a chance de brigar correto? O ser humano é complexo, e cada pessoa é única. Brigar muito ou pouco não é um medidor para demonstrar que você ama mais ou menos alguém. As pessoas que mais gostamos são exatamente as que mais pegamos no pé, porque queremos ver elas sempre melhor! Se você teve problemas, brigas ou disse coisas terríveis para a pessoa que se foi, tente se perdoar. Brigas acontecem em todas as famílias, com todas as melhores amigas e com todos os maiores amantes. É natural, não deixe que brigas e mágoas passadas detonem o seu equilíbrio.
5. Entenda que você não teve culpa
Temos mania de achar que podíamos ter feito algo diferente para salvar a pessoa que perdemos. Não, não podíamos ter feito nada na maioria das vezes. Se a ciência não descobriu ainda a cura de diversas doenças, como você poderia, se nem médica é? Seu avô não queria fazer exames e acabou tendo um enfarto e você se sente culpada por não ter obrigado ele? Não se sinta, na vida só nós mesmos somos responsáveis pelas nossas escolhas. Não devemos cobrar nem esperar nada de ninguém. Cada um escreve a sua história.
6. Comemore a data de aniversário com leveza
Sabe uma coisa que é legal e ajuda na saudade? No aniversário da pessoa querida, em vez de ficar se lamentando ou apenas ir a um local deixar flores, é muito melhor tirar uma hora do dia para fazer alguma coisa que a pessoa gostava de fazer. Por exemplo, se ela amava tomar um vinho, no final do dia depois do seu trabalho exaustivo, você pode tomar uma taça de vinho enviando boas energias para ela. Com certeza vai ser bem mais saudável, e não vai deixar o seu dia tão pesado e triste.
7. Não invoque quem não pode voltar
A saudade cresce a cada dia e não há nada que ninguém possa fazer quanto a isso. Não temos o poder de trazer ninguém de volta e não sabemos o que acontece depois que partimos. Existem milhares de possibilidades, mas nenhuma certeza. O que é sensato é pensar é que se existe uma continuidade do nosso espírito após a morte, é porque há um caminho que deve ser percorrido, e quem ficou não vai ajudar se lamentando e tentando prender aqui quem já foi. Não é possível ter paz com o sofrimento de quem se ama. A liberdade da alma é fundamental em qualquer forma de existência ou dimensão.
8. Acredite e faça o que te faz bem
Quando alguém que amamos se vai, o nosso corpo, a nossa mente, e a nossa fé podem ficar abalados. Para muita pessoas a dor é tão grande que pode chegar a ser física. O trauma pode ser um divisor na sua vida, pode te transformar tanto para melhor quanto para pior. Você pode amadurecer ou se revoltar e virar uma pessoa rancorosa. Como você vai enfrentar esse momento doloroso da sua vida vai transformar o seu futuro. Quem está de fora pode sugerir uma terapia, se você achar que pode te fazer bem, faça! Se ir na missa te deixa mais leve, vá. Se você precisa viver o seu luto, viva. Se a religião te dá forças, se agarre na que você acredita. Crer, ter fé ajuda muito. Acreditar no reencontro fortalece, mas isso é de pessoa para pessoa. Se não acredita, apenas tenha fé na sua vida. Faça só o que vai te fazer bem independente do que os outros afirmem.
9. Saber que a verdadeira conexão transcede tudo
Existem encontros que são inexplicáveis. As vezes você tem uma ligação tão forte com alguém que sabe o que ela está pensando sem ela precisar falar, não é? Tem relatos que irmão gêmeos são capazes de sentir a dor que o irmão está sentindo mesmo a milhas de distância. Isso é porque eles tem uma conexão tão grande que transcende a distância, o tempo e a morte. Não tem explicações racionais para isso, mas você vai perceber que quando se ama muito alguém que foi embora, os seus olhos podem não ver mais essa pessoa, mas nos momentos que você mais precisar dela(a), ele(a) se fará presente, seja através de um sonho ou de uma lembrança.
10. E a vida continua…
Você nasce sozinho e você morre sozinho, é a vida! O que interessa, é na estrada fazer o seu melhor. Somos criados para o mundo, temos ao lado pessoas que amamos de verdade, mas inevitavelmente elas se vão, umas mais cedo, umas mais tarde. O que você deve fazer, é tornar o tempo que tem com essas pessoas, o mais agradável possível. Tentar não guardar mágoas, não ofender, cuidar, dar amor, proteger, dizer todas as vezes que puder o quanto elas significam para você. Crias laços é primordial para você, pra mim, para todos. Mas quando eles se romperem por alguma razão, você tem que saber que o mundo continua, nada vai parar ao seu redor, há outros laços que precisam de cuidados, de amor e com você entregue. Você tem que ser forte e seguir, porque é isso que a pessoa que não está mais aqui gostaria que você fizesse, e se for possível, em algum momento vocês vão se reencontrar.
Por Ana Carolina Lira

12 necessidades que são a causa dos vazios em nossa alma


Todos os dias sentimos necessidades que nos produzem ansiedade, desconforto e que nos fazem se sentir como crianças. Sentimos vazios na alma quando deixamos de ser importantes, quando não nos dão a razão, ou quando nos sentimos vítimas do que acontece em nossa vida.
Vamos analisar cada uma dessas necessidades, que segundo o psicólogo e escritor Bernabé Tierno, são a causa dos vazios em nossa alma, e podem nos levar a produzir ansiedade e estresse se não forem controladas adequadamente.
As necessidades que causam vazios
1 – A necessidade de ser importante a qualquer preço
A necessidade de ser importante é o resultado da falta de autoestima. Nasce um desejo irreprimível de ser importante para compensar os vazios que sentimos na alma, quando na verdade o que acontece é que nós não nos amamos o suficiente.
Quem sente essa necessidade tentará ser apreciado por todo mundo e não hesitará em mentir para alcançar isso. Uma pessoa que precisa ser importante enfeitará sua vida para que todos a adorem, e para conseguir seu minuto de glória. No entanto, um desejo moderado de ser levado em conta é normal e saudável, o problema ocorre quando esse desejo se torna incontrolável.
2 – A necessidade de sempre ter a razão
É o desejo de que todos sempre concordem com o que dizemos ou pensamos. As pessoas que sofrem desta necessidade discutem fervorosamente quando alguém não lhes dá razão, porque se eles não têm a razão ou não a damos, eles se sentem nus e desprotegidos.
3 – A necessidade de amar e ser amado
Não há dúvidas da necessidade do amor como a força da vida, como um sentimento espontâneo e puro que surge sem que percebamos. O componente emocional do amor faz com que este possa surgir ou desaparecer mesmo sem estarmos conscientes disso.
Não faz sentido que alguém proíba o amor ou exija ser amado, porque o amor não é controlado, ele apenas surge. Uma pessoa que sente a necessidade de amar e ser amada é, geralmente, uma pessoa que não ama a si mesma.
4 – A necessidade de descarregar a raiva
A raiva e a indignação em determinadas situações são humanas. Todos nós já nos chateamos alguma vez em nossa vida, ou sentimos uma indignação por alguma injustiça. Mas a raiva não se justifica quando a usamos para encobrir os nossos erros ou delitos. Neste caso, a indignação ou raiva já não tem um propósito nobre, mas apenas servem para alimentar nosso ego.
5 – A necessidade de se preocupar por tudo
Há pessoas muito negativas, que veem somente o mal, parecem apenas enxergar as desgraças e nunca são capazes de dizer alguma coisa positiva. São pessoas que espalham a preocupação e ainda argumentam que nunca nos preocupamos o suficiente. Não é possível argumentar com uma pessoa que pensa assim, pois é o mesmo que estar falando com uma parede, e você ainda pode acabar se contagiando com sua negatividade.
6 – A necessidade de culpar os outros
As crianças, quando cometem um erro, às vezes tentam culpar outra criança, mas tal comportamento deve ser evitado, elogiando-se a coragem e honestidade de quem diz a verdade, apesar das consequências. É importante aprender que, embora o comportamento tinha sido ruim, é nobre reconhecer o erro e se arrepender.
 7 – A necessidade de se sentir superior aos outros
O amor por nós mesmos é saudável e normal, ele deve amadurecer com a idade, e será acompanhado pela empatia e pela preocupação com os outros. Mas quando esse amor é desmedido, nos tornamos seres egoístas e orgulhosos que só procuram a própria satisfação.
8 – A necessidade de se sentir vítima e buscar compaixão
As verdadeiras vítimas se sentem indignadas com um agressor de fato, com nomes e sobrenomes, e nunca querem estar no centro das atenções, pelo contrário, sentem vergonha e medo pela situação. Mas há pessoas que nunca sofreram quaisquer maus tratos e desempenham o papel de vítimas, a fim de se tornar o centro das atenções.
9 – A necessidade de que os outros assumam a responsabilidade
Existem pessoas ativas, que trabalham, assumem a responsabilidade e atingem metas; e existem pessoas passivas que não sabem ou não contestam, não estão aí para ninguém, e não querem assumir qualquer responsabilidade. Isto é devido ao medo que essas pessoas passivas têm de se mostrarem tal como são, porque na realidade se sentem inferiores.
10 – A necessidade de encontrar defeitos
As pessoas que buscam incansavelmente os defeitos dos outros, que não cessam em procurá-los e jogá-los na cara, paradoxalmente, não suportam uma única crítica. O hipercrítico é incapaz de assumir as suas falhas e por isso se dedica a criticar os outros, ao invés de criticar a si mesmo.
11 – A necessidade de ter coisas
A necessidade de se ter muitas coisas, de comprar coisas que não precisamos, é produzida por nosso desejo de cobrir nossa alma vazia com todos estes bens materiais. Paradoxalmente, quanto maior for a necessidade de se acumular coisas, maior é o nosso vazio. Neste caso, é necessário sermos conscientes dos nossos erros, e devemos buscar as riquezas em nosso intelecto, em nosso espírito e em nossos sentimentos.


12 – A necessidade de que tudo seja perfeito e maravilhoso
Esta necessidade é, talvez, a mais perigosa de todas, porque gera diretamente ansiedade, estresse, baixa autoestima… Um perfeccionista busca incansavelmente o sucesso e nada parece ser suficiente. A insatisfação produz estresse e exaustão. Para evitar esse comportamento é essencial sermos conscientes do que somos, e avaliarmos os nossos defeitos e as nossas virtudes.